Saturday, December 28, 2013

TLC – Treinamento de Líderes de Células - (7ª Parte)

TLC – Treinamento de Líderes de Células - (7ª Parte) - Lição 6

Atitudes Funcionais para Líderes Vencedores
(Adaptada do Material de Joel Comiskey)

Bons Líderes têm Boas Estratégias

Muitos se sentem mais motivados a orar em vigílias. Programe vigílias eventuais para a sua célula. Faça caminhadas de oração ao redor do quarteirão. Convide a célula toda para as vigílias e vigilhões que acontecem na igreja.
Devemos orar muito, há líderes de células que programam reuniões de oração além da reunião da célula.
Procure criar um ambiente descontraído e alegre na sua célula. Grupos onde há descontração e alegria multiplicam mais facilmente do que grupos formais.
Faça um cartão convite personalizado de sua célula. Dê uma quantidade para cada membro e peça-lhes que os distribuam entre seus próprios amigos.
Dê um nome para sua célula. Que seja um nome significativo, agradável, e do qual os membros vão se lembrar facilmente. Devem saber o significado e primar para que ele tenha tudo a ver com o crescimento e desempenho do grupo todo.
Programa ocasionalmente para que todo o seu grupo vá com uma mesma camiseta na celebração do domingo. Isto cria uma identidade na própria célula e um senso de grupo unido. Os próprios membros podem discutir a arte, os dizeres, a cor, etc.

Oração e Liderança eficazes

Orar diariamente pelos membros da sua célula transforma o seu relacionamento com eles. Eles o reconhecerão e seguirão sua liderança espontaneamente.
Se você orar diariamente pelos membros da sua célula, você sentirá o seu próprio coração cheio de amor e paciência por eles.
Nada de Centralização

Delegue funções e responsabilidades para cada membro da célula, mesmo que seja algo simples. Isto produz compromisso e seriedade em todos.
Dê várias oportunidades às pessoas do seu grupo. Não rotule ou desista de alguém só porque falhou no compromisso de trazer o lanche na última reunião. Ou porque se esqueceu de selecionar as músicas para o louvor, ou porque não compartilhou bem o estudo.
Acredite nas pessoas! Delegue responsabilidades para cada membro de sua célula! Quando nos sentimos úteis, nos comprometemos mais. As pessoas aprendem fazendo; por isso envolva todos os membros da célula nas atividades grupais.
O líder deve ser um facilitador: alguém que faz a célula acontecer com a participação de todos; não um chefe controlador que sufoca a célula e faz tudo sozinho.

O Cuidado com as Reuniões

Prepare com cuidado e antecedência a reunião da célula. Lembre-se de que pessoas vêm de longe para ouvir a Palavra e precisam ser alimentadas. Se for somente para ouvir alguém lendo a folha de estudos, elas poderão pegá-la na reunião do TADEL (treinamento avançado de liderança) ou baixá-la da internet e estudá-la sozinho.
Usar somente CD no louvor da célula. (Facilita a multiplicação, devido a dificuldade de encontrar um tocador de instrumento para todas as células)
Você nunca poderá levar os outros a níveis que você mesmo não atingiu! Antes de ministrar o grupo, ministre a Deus!
Tudo o que Deus faz, Ele o faz pela Palavra e pelo Espírito. Isto é tudo de que você precisa na célula: uma palavra viva e apaixonada e a unção fresca do Espírito.
Ao compartilhar na célula, sempre fale de coisas práticas que podem ser úteis no dia-a-dia. Fuja das doutrinas estéreis e de teologias mortas. Não precisa ficar discutindo quem será a besta do Apocalipse, quem foi a mulher de Caim, se Adão tinha umbigo, e coisas do gênero.
Permita que o fogo de Deus incendeie a sua vida! Deixe o seu coração queimar e as pessoas virão para lhe ver pegando fogo! Seja um incendiário na sua célula!
Quando as pessoas ouvem, elas podem estar ou não interessadas, mas quando elas falam, se interessam. Use e abuse do quebra-gelo! Não aceite ninguém calado na célula.
No período do louvor escolha cânticos conhecidos e fáceis. Providencie folhas com a letra dos cânticos para ajudar aqueles que não sabem as letras de cor.

O Líder da Célula – Um Pastor de Verdade

O líder de célula eficaz procura conhecer cada pessoa que entra na célula. Ele dá atenção a todos, indistintamente, e não se limita só aos de seu relacionamento. Com coração de pai e mãe para todos.
O bom líder de célula visita, aconselha e ora pelo rebanho doente. O líder que se vê como um pastor terá muitas ovelhas que se multiplicam.
A sua função principal é motivar, edificar vidas e aperfeiçoar os santos. Reconheça os membros da sua célula, elogie-os e mostre-lhes o quanto são importantes para a igreja como um todo! Fazendo isso, você os estará motivando para o avanço da célula.

Atitudes diante do Fracasso

Para o líder bem-sucedido, o fracasso é o começo – é o trampolim da esperança. Aprenda com seus próprios erros, e nunca desista. Se você não atingiu o alvo, tente novamente – e novamente, e novamente.
Um dos maiores temas da Bíblia é que o fracasso nunca é final. Em Deus, podemos nos levantar e tentar de novo. Se a sua célula não se multiplicou este ano, ainda dá tempo. Se não, tente no próximo ano novamente.

Nada de Independência – Preste Contas

Você tem preenchido regularmente o relatório da sua célula? E quanto às reuniões de discipulado: você é assíduo? Um líder independente está fora da visão geral das células e do Reino de Deus.
Entregue seu envelope de ofertas com os dados devidamente preenchidos para seu supervisor ou líder responsável por recolhê-los.
Ao planejar algo maior na sua célula, com um retiro, mudança de local da reunião ou a multiplicação, comunique e decida junto com seus supervisores. Somente alguns feriados são permitidos, normalmente os domingos são reservados para o culto de celebração com todos os membros.
Temos que verificar se os líderes são dizimistas fiéis. Se completaram os quatro cursos de treinamento para ser membro e líder, o curso TLC, fazer uma entrevista com o Pastor para ser qualificado e aprovado para ser líder de célula. É necessário que o líder seja irrepreensível (I Tim 3. 2), modelo e exemplar.

Nunca Desista de Ninguém

A maioria das pessoas se converte aos poucos – gradualmente. Não desista se alguém parece retroceder. Crie um ambiente de liberdade e aceitação, e a pessoa acabará se firmando.
Não permita membros ociosos na sua célula. Se há alguém assim, desafie-o a mudar. Se resistir, exorte-o. Seja firme e não desista de fazer de cada discípulo um ministro. Nada forçado, todo com amor e carinho.
Cada discípulo é um projeto em construção; não um modelo acabado. Por isso é normal termos irmãos que ficam desanimados entre nós. Conforte-os e seja sensível às suas dificuldades. Eles logo passarão de desanimados a animadores! Tenha sempre uma palavra de ânimo. Não permita que eles percam a esperança. Creia com eles, transmita empatia, exale coragem revigorante.
Os irmãos mais fracos devem ser carregados pelos mais fortes. Os membros devem dar-lhes a mão, passo a passo, amá-los e conduzi-los até que se fortaleçam no Senhor.
Jesus disse que o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Caro líder, você é um pastor na sua célula. Ame os seus discípulos a ponto de se doar por eles, como fez Jesus.

Invista em Relacionamentos

Enfatize um compartilhamento transparente na célula.
Uma pesquisa feita com crentes que estão fora da igreja mostrou que 70% deles saíram da igreja porque sentiam que ninguém se importava com eles. O amor é a chave para ganhar, consolidar e edificar!
Estabeleça um discipulador para cada novo convertido na sua célula, ou seja, um irmão – ou irmã – mais velho para cuidar dele e acompanhá-lo continuamente. Teremos aí uma micro célula MDA. Essa micro célula deve se falar freqüentemente pelo telefone e encontrar-se durante a semana, ao menos uma vez. Valorize o momento do lanche na sua célula. Ele pode ser a chave para consolidar o visitante. Estimule a célula a ficar em função do visitante nesse momento.
Oficialmente, a célula se reúne uma vez por semana. Mas a célula, em si, é um estilo de vida. Os vínculos devem acontecer a semana toda. Uma reunião exemplara, incluindo os 8 fatores que devem ser bem preparados e bem combinados com antecedência com a equipe da célula. O tempo oficial de duração até uma hora ou 1 h 15 máximo. Depois convidar para o lanche. Com muita comunhão gostosa, além disso, isto é só 40% do tempo, tem mais 60% de atividade que continua durante a semana, todos os dias.

Estabeleça Alvos

Estabeleça alvos específicos: datas, pessoas e números a serem alcançados;
Sonhe com esses alvos;
 Anuncie esses alvos à sua célula;
Faça os preparativos para alcançar os alvos.

Resolução de Conflitos na Célula

É inevitável que surjam conflitos. Contudo, o líder deve saber como enfrentá-los, exterminá-los da célula e ao mesmo tempo proteger as pessoas, mantê-las unidas, coesas, curadas das “doenças” que deram origem ao conflito.
Existe uma diferença entre um conflito sadio e um conflito destrutivo numa célula. É um conflito sadio discordar honestamente de alguma coisa que esteja sendo discutida no grupo. O conflito destrutivo é afronta, oposição aberta, desejo de anular o que outros estão fazendo e atitudes ruins. 
Quando o conflito é sadio, normalmente o alvo do conflitante é:
Ser ouvido pelo grupo ou pela liderança;
Expressar um ponto de visto;
Expandir e clarear o entendimento do grupo;
Promover cura pessoal e para o grupo;
Receber respostas pessoais e ajuda;
Concluir em unidade, paz e consenso para encorajar o líder.
Existe às vezes, um antagonista que traz uma dinâmica errada e doentia para a célula deve ser identificado e confrontado.
Que tem uma atitude rebelde, tenta controlar, promove conflitos, atrapalha a reunião e enfraquece a liderança.
O que o líder de célula deve fazer a respeito de um antagonista?
Fale diretamente: “Isto não é apropriado agora, vamos conversar depois no horário do lanche.”

Como Confrontar com Compaixão

A maioria dos pastores são “sentimentalizados”, o que significa que os sentimentos, a dignidade e a aprovação das pessoas tendem a pesar muito em seu processo de tomada de decisões.
Quando temos essa natureza “sentimentalizada”, nem sempre é fácil repreender alguém. Alguns até preferem ser repreendidos a repreender. Por quê? Alguns ficam por um longo tempo se perguntando se por acaso aquela pessoa não está certa, temendo cometer o erro de julgar erroneamente, ou tentando enxergar mais de um lado na mesma história.
Outros temem a quebra de relacionamentos. Um bom pastor não gosta de ferir as pessoas. Contudo, deixá-las errar sem ser repreendidas não é amor – é tolerância; é “passar a mão por cima”, como se diz popularmente.

Alguns Princípios muitos Úteis para a Repreensão

Garanta que a sua repreensão não vai ser mal interpretada;
Nunca repreenda alguém na hora da raiva;
Não repreenda por escrito ou pelo telefone.
Não destrua a dignidade da outra pessoa, mas ajude-a a crescer.
Faça questão de conhecer a história inteira.
Cheque o seu coração para saber quais são seus verdadeiros motivos.
Identifique claramente as implicações do comportamento da pessoa.
Sempre dê à pessoa a oportunidade de reconhecer seus erros.
Sempre corrija a pessoa em particular; nunca na frente dos outros. (com muito amor a carinho)

Restauração de Relacionamentos Quebrados de acordo com Mateus 18, 15-17

Um dos maiores problemas no meio da igreja são conflitos não resolvidos. Outro são problemas resolvidos de maneira errada. Pior ainda são as tentativas falhas de resolver atritos que, ao invés de resolver  uma situação, terminam criando outras.
Temos aprendido nesse treinamento sobre a importância da comunhão na vida da igreja. Essa comunhão é ameaçada quando surgem fofocas, disputas, desentendimentos, choques de personalidade e de interesses.
Mateus 18. 15-17: Uma vez estabelecido claramente qual foi o pecado, o primeiro passo é da confrontação pessoal. Jesus ensina que é necessário repreender. (Na cultura brasileira, muitas vezes, as pessoas não tem a coragem de confrontar um a um, o pecado ou o erro.) Não importa a posição, é um dever sagrado de confrontar com muito respeito. Se não fizer, é pecado de não corrigir. Tem que ter fé que vai produzir efeito.
Se o resultado não for satisfatório, o passo seguinte é a confrontação representativa informal. Podemos chamar mais uma ou duas pessoas.
Persistindo a resistência em admitir a culpa, a situação exige uma confrontação comunitária formal.
No caso de recusa definitiva do ofensor, a Igreja, como comunidade autorizada por Deus, deve considerá-lo como “gentio e publicano”.

O grande erro é de não ter praticado o Mt 18. 15-17, assim surgem as fofocas. Precisamos buscar diligentemente a comunhão da célula e da Igreja.


No comments:

Post a Comment