Saturday, January 13, 2024

O Caminho da Unificação – Nº2

 

O Caminho da Unificação – Nº2

          (12-01-24)

 

No início do ano de 1976, depois que eu comprei a revista “Nova Esperança”, estava muito curioso de conhecer a “Associação do Espírito Santo para a Unificação Mundial” (AES-UCM). Procurei o local em Paris, quando cheguei no endereço, estava fechado devido a um atentado terrorista, os inimigos dos Unificacionistas colocaram uma bomba que causou danos na fachada da casa. Eu fui encaminhado a um outro local, esperei por um conferencista, que apresentou uma introdução do Princípio Divino. No mesmo dia, era uma sexta à tarde, eu fui convidado para participar do seminário do final de semana, no castelo de Mauny em Normandia.

Depois que fiz duas vezes o seminário de 3 dias, participei do seminário de 7 dias, o conteúdo das palestras era muito interessante, mas como ter certeza que era a Verdade? Conversei com um dos participantes, que disse que era um monge da Ordem Trapista, que fez um compromisso de ficar no mosteiro em clausura. Fiquei curioso de saber porque ele saiu, ele me disse que recebeu um chamado para pesquisar a respeito da segunda vinda do Cristo. E que ele tinha uma cópia do Terceiro Segredo de Fátima, que foi escrito em 1944, para ser revelado em 1960, mas o Papa decidiu de não publicar. Ele me mostrou um manuscrito, e traduziu a mensagem para mim. O conteúdo desta mensagem me impactou fortemente, semelhante ao “Anúncio” do anjo Gabriel escrito em Lc 1: 26.

O resultado desta mensagem derrubou todas as minhas dúvidas a respeito do Princípio Divino, a “Luz da Verdade” brilhou bem fortemente, confirmando que o Segundo Advento de Cristo aconteceu na Coreia, que ele nasceu entre 1917 e 1930, e não veio das nuvens.   

O Coração de Deus

Desde que os seres humanos caíram sob o domínio de Satanás e vieram a se opor a Deus, Ele tem estado aflito com um coração de um pai que perdeu seus filhos. Deus tem continuamente trabalhado no mundo pecaminoso para salvar os imorais e miseráveis seres humanos que são, no entanto, Seus filhos. Além disso, em Seus esforços para recuperar Seus filhos rebeldes, de tempos em tempos Deus teve que deixar que aqueles mais íntegros e amados fossem sacrificados pelo mundo satânico, e até mesmo entregou Jesus, Seu único filho, para a cruz. Deus tem estado aflito desta forma todos os dias desde a Queda humana. (Gn 6: 6; Princípio Divino, pág. 447)

Deus é todo-poderoso. Não foi devido a qualquer falta ou ausência de capacidade que Ele esteve aprisionado em grande dor e esteve suportando imenso sofrimento por trás das cenas da história. Ao invés, há providências no Princípio de Restauração, as quais Ele não tinha liberdade para descumprir, que exigiam que Ele esperasse com paciência até que as posições de Adão e Eva perdidas na Queda humana, fossem recuperadas através do surgimento do “Segundo Adão” aperfeiçoado (O Messias na 1ª e 2ª Vinda). Embora Deus seja todo-poderoso, Ele não colocará de lado as leis e princípios eternos que Ele mesmo estabeleceu. (SMM, Mensagem de Paz Nº1)

 

A Vida na Terra e o Mundo Espiritual

Devido à queda de Adão e Eva, nossa linhagem pertence a Satanás, nascemos com natureza decaída, o egoísmo, o falso amor e o pecado original. Através de Jesus e o Espírito Santo precisamos renascer, ser enxertado na linhagem do Amor Verdadeiro de Deus. Por isso Jesus ensinou em Mat 22: 37-38: “Amarás a Deus e amarás o teu próximo.”

Durante o nosso curto período de tempo na terra, precisamos desenvolver a capacidade de amar a Deus e aos outros. Precisamos investir vinte e quatro horas por dia para levar ainda mais uma pessoa ao amor de Deus. O destino do ser humano é viver uma vida eterna, nossa vida de fé é buscar o amor eterno de Deus. A razão pela qual temos vida eterna é porque somos o eterno parceiro objeto do Amor Verdadeiro de Deus.

A salvação é muito mais do que aceitar e acreditar em Jesus, é um processo contínuo de praticar e vivenciar o Amor Verdadeiro de Deus, durante nossa vida na Terra, até chegar no mundo espiritual. A Bênção é o portão para o Reino de Deus, foi a Igreja da Unificação que primeiro usou a palavra “Bênção” com seu significado especial em relação ao casamento. A Bênção do casamento da Unificação é o verdadeiro caminho para todas as pessoas decaídas alcançarem o portão do Reino de Deus.

Por que então precisamos nos casar? Muito simplesmente, nos casamos para nos assemelhamos à imagem de Deus. Precisamos do casamento porque é o caminho para desenvolver o Amor Verdadeiro, amadurecemos como uma semente de Deus. Através dos Verdadeiros Pais podemos encontrar nossa pátria original antes da Queda, o ponto de partida para o Reino de Deus na Terra e no Céu. (SMM, Casamento Abençoado e Vida Eterna, 23 de janeiro de 1998)

 

Jesus orou pela união dos discípulos

Em João 17: 21 “para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim. Podemos deduzir que devido a desunião e os conflitos entre as denominações do cristianismo, o mundo ou seja a humanidade tem muita dificuldade em crer que Jesus é o Messias, da linhagem original de Deus que nasceu como novo Adão que tem a fonte do Amor Original de Deus. Já passaram mais de 2000 anos desde que Jesus começou a obra da salvação e mais da metade da humanidade não conhece o evangelho de Jesus.

 

A Última Ceia de Jesus

Também conhecida como o ritual da “Comunhão” é para construir nossa unidade espiritual com o “Corpo” e a linhagem de Cristo.

O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto sempre que o beberem em memória de mim". Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha. (1 Coríntios 11:23-26)

Após a ressurreição, Jesus estava na posição de Messias espiritual, através do ritual da Santa Ceia, os cristãos são enxertados apenas espiritualmente. Por mais devoto que um cristão possa ser, uma vez que o pecado original penetrou na carne e nunca foi removido, ele permanece ligado à linhagem de satanás. Os cristãos são filhos adotivos de Deus. (Princípio Divino, pág. 315; Rm 8: 23)

 

Enfatizando a Unidade na Igreja

Pastor Francis Chan, entendeu a importância da unidade, em 2021, ele escreveu um livro intitulado “Até a Unidade”, que enfatizava o desejo de Deus, conforme revelado nas Escrituras, de unidade dentro do Corpo de Cristo. Num mundo repleto de divisões, tanto políticas como culturais, Chan destaca os desafios de manter esta unidade dentro da Igreja. Ele observa que muitos crentes priorizaram o seu alinhamento com identidades ideológicas em detrimento do alinhamento com Deus e as Escrituras, uma questão que transcende as afiliações políticas e culturais.

Ele cita o exemplo de unidade entre os crentes messiânicos judeus e os crentes árabes palestinos em Jerusalém. Apesar de um conflito secular na região, estes crentes optaram por abraçar-se em nome de Cristo.

Ele também destacou o perigo de divisão dentro da igreja, afirmando que se tornou uma prática comum deixar uma igreja ou separar-se do corpo por causa de divergências. Chan exorta a geração mais jovem a defender a unidade e a levar a Palavra de Deus a sério, mesmo quando esse não for o caminho mais fácil de seguir. “Estou rezando para que uma geração se levante com a atitude de olhar para aqueles com quem eles têm conflitos e dizer: ‘Olha, preciso de você. Somos um corpo, você precisa de mim, nós precisamos um do outro.’”

(https://www.bethel.edu/news/articles/2023/november/francis-chan-chapel)

 

Teoria Fundamental da Unificação

Não somente as igrejas cristãs estão lutando para a “Unidade”, a Igreja da Unificação que Deus preparou para ser um modelo de Unificação para o mundo, está dividida, um primeiro cisma aconteceu em 2008, quando Hyun Jin Preston, que era vice-presidente, com a expectativa de ser o presidente, se separou do grupo principal depois que o filho mais novo, Hyung Jin Sean foi nomeado presidente internacional.

Depois da passagem do Pai Moon para o mundo espiritual, em 3 setembro de 2012, a Mãe Hak Ja Han tomou o poder do Movimento da Unificação e expulsou seu filho, que é o sucessor escolhido e herdeiro coroado (desde 2009). Depois de três anos de tentativas suplicando sua mãe para não mudar os ensinamentos do Verdadeiro Pai, em 2015, um segundo cisma aconteceu, quando Hyung Jin Sean fundou a Igreja do Santuário, para preservar as tradições e os oito textos Sagrados que o Pai mandou para não mudar e assumir a responsabilidade que ele recebeu do Pai.

Jesus veio como o padrão de unificação. (Veja acima) Ele veio com um novo Adão aperfeiçoado que vivencia um relacionamento vertical com o Pai Celestial. Mas devido a crucificação ele não deixou uma linhagem na Terra. O processo de Unificação acontece quando queremos estabelecer um relacionamento vertical com o Messias na primeira e na segunda vinda, praticando a Fé, o Amor e a obediência absoluta, há um sujeito vertical, uma origem perfeita, um objeto horizontal, um ideal, um propósito, uma união absoluta.

Aplicando esta teoria fundamental da Unificação, podemos analisar e encontrar os fatos, e ver que está praticando a obediência e a união com o Messias, quem está se esforçando para realizar o enxerto com a linhagem original de sangue de Amor Verdadeiro de Deus.

(SMM, O Caminho da Unificação, Cap. 4, A Teoria Fundamental da Unificação, pág. 200)

 

A Finalidade da Segunda Vinda

O Senhor do Segundo Advento vem como a semente do verdadeiro filho (novo Adão) original para aperfeiçoar o ideal da criação. Ele vem sobre o fundamento vitorioso de Jesus ressuscitado que estabeleceu o cristianismo ao nível mundial. Ele seleciona uma noiva (nova Eva) para realizar as Bodas do Cordeiro. (Ap 19: 7-9) Ele vem para aperfeiçoar o ideal de Verdadeiros Pais, a origem do Amor Verdadeiro, vida verdadeira e linhagem verdadeira de Deus.

Os Verdadeiros Pais abrem o caminho da Bênção do Casamento Sagrado para toda a humanidade, que oferece o direito da linhagem de sangue original de Deus (Ap. 22:14). Desta forma, as pessoas que recebem e aceitam os Verdadeiros Pais, são enxertadas no Amor, vida e linhagem verdadeiro de Deus. Assim, a partir da família do Messias, uma grande família mundial, de casais internacionais e interculturais de todas as nações, tribos, línguas e povos, vão construir o Reino dos Céus na Terra. (Ap. 14:6; 21:1-3) – SMM, Visão do Princípio da História Providencial da Salvação, 27 de fevereiro de 1996, Montevidéu.

 

Cerimônia de Coroação para a Realeza de Deus

Pela primeira vez na história um homem realmente conseguiu atingir o status de dono do amor verdadeiro e recebeu a unção de Deus como o Verdadeiro Pai da humanidade. Reverendo Moon obteve a vitória nessa posição. E sobre esse fundamento, em 13 de janeiro de 2001, dedicou ao Céu a “Cerimônia de Coroação da Realeza de Deus.”

Por incontáveis anos, o Céu esperou por esse evento com grande expectativa. Deus suportou uma existência cheia de lamentação e tristeza. Através dessa cerimônia eu libertei Deus, nosso Verdadeiro Pai vertical que assumiu a responsabilidade pela Providência da Restauração. Em toda a história, esta foi a maior e mais elevada bênção que a humanidade já recebeu. Esta vitória foi absoluta, única, imutável e eterna, quando aquela cerimônia de coroação Lhe foi oferecida, isto marcou o momento de Sua tão esperada libertação e liberdade interior.

Naquele dia providencial, declaramos a todo o céu e a terra que atenderemos a Deus como o Verdadeiro Pai vertical e Grande Rei do Céu e da Terra, que desfraldaríamos e erguermos bem alto a bandeira do Cheon Il Guk (Reino de Deus), e que a nova soberania do Céu havia começado. (Ap 21:1-3; SMM, Mensagem de Paz Nº 5)

 

A Constituição dos Estados Unidos de Cheon Il Guk

Os ensinamentos revelados pelo Rev. Moon e a Cerimônia de Coroação da Realeza de Deus (13-01-2001) são o fundamento espiritual para esta Constituição. Cheon Il Guk, o Reino de Deus é uma nação soberana e real, que ainda não existe neste mundo, mas é a tão esperada culminação do Fim dos Tempos como profetizado na Bíblia.

Trechos do discurso de Hyung Jin Moon, no dia da Declaração da Constituição, 11 de outubro de 2015: “É sobre esta antecipação futura que, Eu, Hyung Jin Moon, o sucessor coroado e representante dos Verdadeiros Pais Cósmicos do Céu e Terra e herdeiro pleno da realeza de Deus, com toda a autoridade outorgada a mim pelo meu pai, Sun Myung Moon, o Verdadeiro Pai, o Messias, o Senhor, do Segundo Advento e Rei dos Reis, declaro que todos os povos do Reino dos Céus, Cheon Il Guk, são os filhos soberanos de Deus todo-poderoso, e de Cristo que se tornou carne e nos deu uma graça imensurável ao nos enxertar na vida de Deus, no amor de Deus e na Linhagem de Deus. Isto dota a todos os seres humanos do Reino de Deus, direitos inalienáveis e imutáveis, que se originam de Seu Criador, o próprio Deus através da Realeza física de Cristo estabelecida em Sua Segunda Vinda na pessoa do Verdadeiro Pai, Sun Myung Moon.” (https://www.ministeriocetrodeferro.org/consti )