Uma das questões mais importantes da teologia cristã a ser resolvida é relacionada a Cristologia que visa a definir a natureza da pessoa de Jesus Cristo. Dois mil anos atrás o povo Judeu rejeitou Jesus que tinha a missão de Messias, hoje nos Últimos Dias o povo Cristão risca de rejeitar a Segunda Vinda do Cristo devido a interpretação errada das Escrituras a respeito da identidade do Cristo.
A definição da Trindade
“Em Deus há três Pessoas Divinas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. As três Pessoas da Divindade são realmente distintas umas das
outras. As três Pessoas da Divindade são perfeitamente iguais entre si, porque
todas são um e o mesmo Deus.”
“Não podemos compreender plenamente como as três Pessoas da
Divindade, embora realmente distintas umas das outras, são um e o mesmo Deus,
porque este é um mistério sobrenatural.”
“A doutrina da Santíssima Trindade é um mistério estrito;
isto é, não podemos aprendê-la pela razão, nem compreendê-la completamente,
mesmo depois de nos ter sido revelada.”
Mas o que a Bíblia ensina?
“A palavra Trindade não é encontrada na Bíblia e, embora
usada por Tertuliano na última década do século II, não encontrou um lugar
formal na teologia da igreja até o século IV.”
Nenhuma escritura na Bíblia realmente apoia essa doutrina da
Trindade, que emanou da mente do homem e foi influenciada por filósofos como
Platão. Atanásio, que escreveu o credo aceito pela igreja em 325 d.C. no
Concílio de Niceia, foi influenciado pelo ensinamento platônico, assim como
outros que figuraram no desenvolvimento da doutrina.
História e desenvolvimento da doutrina da Trindade
A doutrina da Trindade se desenvolveu ao longo dos séculos
como uma tentativa humana de explicar a natureza de Deus.
“A formulação de ‘um Deus em três Pessoas’ não foi
solidamente estabelecida, certamente não totalmente assimilada à vida cristã e
sua profissão de fé, antes do fim do século IV. Mas é precisamente essa
formulação que tem a primeira reivindicação ao título de dogma trinitário.
Entre os Padres Apostólicos, não havia nada nem remotamente próximo de tal
mentalidade ou perspectiva.”
O Espírito Santo é uma Pessoa?
Uma vez estabelecido que o Espírito Santo não é uma pessoa,
a doutrina de um Deus trino (Três Pessoas da Divindade) falha.
Como a Bíblia se refere ao Espírito Santo?
O Espírito Santo de Deus é o poder de Deus e não é (como
erroneamente ensinado e acreditado por muitos) uma pessoa — um membro de uma
“Trindade”.
Jesus disse aos Seus discípulos que eles seriam cheios de
poder — poder espiritual — quando recebessem o Espírito Santo (Atos 1:8).
A Bíblia se refere ao Espírito Santo como um “dom” que Deus
“derramará” sobre as pessoas (Atos 2:38; Atos 2:17).
Não há nenhuma instância na Bíblia do Espírito Santo sendo
adorado. Isso é apropriado, já que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas o
poder dos dois Seres: Deus Pai e Jesus Cristo, o Filho de Deus. Eles
compartilham um Espírito e natureza comuns (Efésios 4:4; João 10:30).
Se o Espírito Santo fosse uma pessoa, o apóstolo Paulo
certamente desrespeitou e desprezou “Ele” ao omitir o Espírito Santo em suas
saudações típicas às igrejas. Ele menciona o Pai e o Filho (Jesus Cristo) em
suas saudações, mas consistentemente omite o Espírito Santo (Romanos 1:7; 1
Coríntios 1:3; 2 Coríntios 1:2; Gálatas 1:3; Efésios 1:2; Filipenses 1:2;
Colossenses 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1-2; 1 Timóteo
1:1-2; 2 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:3).
Jesus orou ao Pai (João 17:1), mas Sua mãe Maria estava
grávida Dele como resultado do Espírito Santo: “Ela foi achada grávida do
Espírito Santo” (Mateus 1:18). Isso faria do Espírito Santo o “pai” de Jesus,
se o Espírito Santo fosse uma pessoa. Essa potencial confusão de entendimento é
facilmente evitada ao perceber que a Bíblia ensina que o Espírito Santo não é
uma pessoa, mas o poder pelo qual o Pai deu vida humana a Jesus no ventre de
Maria.
Palavras adicionadas em 1 João 5: 7
Este texto é o único que afirma claramente que o Pai, o Filho
e o Espírito Santo são um sem necessidade de interpretação particular ou
contorcionismo mental. Seria uma prova perfeita da existência da Trindade, caso
não fosse um texto comprovadamente apócrifo, ou seja, um texto adicionado
posteriormente que não consta nos manuscritos mais antigos. Isto indica que tal
texto não estava presente no original escrito pelo apóstolo João.
Definição bíblica do Espírito Santo descartada
Mas, estranhamente, nos séculos que se seguiram a descida do
Espírito Santo de Deus no Dia de Pentecostes em 31 d.C., a maioria das pessoas
descartou a compreensão clara dos primeiros cristãos sobre o Espírito Santo em
favor de uma definição evolutiva e humanamente concebida da Divindade.
De acordo com essa nova teoria, agora bem conhecida como “a
Trindade”, o Espírito Santo foi elevado a ser um membro coigual da Divindade.
Em outras palavras, o Espírito Santo, Deus Pai e Jesus Cristo eram agora vistos
como três entidades distintas que, juntas, compunham um Deus trino.
Apesar dos elementos não bíblicos (a palavra Trindade não é
encontrada na Bíblia) e misteriosos, que desafiam a lógica (como três seres
individuais podem ser apenas um ser?), essa filosofia feita pelo homem está
hoje firmemente entrincheirada no cristianismo convencional. Na verdade, a
maioria das igrejas agora considera a adesão à doutrina da Trindade o teste
decisivo para determinar se alguém é ou não de fato um cristão!
A definição bíblica do Espírito Santo
A Trindade é simplesmente uma invenção humana. O ensino
bíblico mostra apenas uma Divindade consistindo de Deus Pai e Seu Filho, Jesus
Cristo. O Espírito Santo é descrito e respeitado como o poder de Deus, mas em
nenhum lugar é definido como um ser separado.
No comments:
Post a Comment